Quanto custa um inventário?
Essa é a principal preocupação de quem precisa iniciar um inventário para partilhar os bens deixados pelo falecido. Descubra agora quais são esses custos para que você possa se planejar e reduzir as despesas.

Encarar o falecimento de um ente querido é difícil emocionalmente, mas é preciso ter fôlego para lidar com as questões burocráticas, como o temido inventário. A seguir, conheça quais são as principais despesas desse processo, que podem ser reduzidas se bem planejadas.
Você já se pegou pensando sobre o que fazer em caso de falecimento de alguém muito querido? Se esse pensamento apontar, eu tenho certeza que você imediatamente se desfaz dele e tenta se distrair com outra coisa. A morte é um sentimento extremamente difícil de lidar. Você concorda?
No entanto, a morte é a única certeza que temos nessa vida. Desse modo, é preciso encarar o luto e enfrentar as questões burocráticas. Apesar de ser um momento delicado, você deve enfrentar de forma racional e não demorar ou ignorar o inventário, caso contrário você terá dores de cabeça no futuro.
Se você se sente perdido quando o assunto é inventário e pretende evitar dores de cabeça, continue lendo esse post e descubra quanto custa iniciar um processo de inventário.
PARA QUE SERVE O INVENTÁRIO?
O Inventário é um procedimento que formaliza a transmissão dos bens do falecido aos herdeiros.
Esse procedimento é importante para evitar embaraços no futuro, caso os herdeiros pretendam vender, doar, morar ou alugar os bens deixados pelo falecido.
O inventário pode ser iniciado judicialmente ou extrajudicialmente, isto é, em cartório. Para essa segunda modalidade, é preciso que todos os herdeiros sejam maiores, capazes e concordem com a partilha de bens.
Esse procedimento deve ser iniciado em até 60 dias, contados a partir do falecimento, caso contrário incidirá multa sobre o valor do imposto a ser pago para a transmissão dos bens. Assim, essa é a primeira despesa que você terá.
A OUTRA DESPESA: DOCUMENTOS
O primeiro passo do procedimento de inventário é mapear e detalhar o caso para definir quem é o falecido, o cônjuge e os herdeiros. Com isso, você terá que providenciar a certidão de óbito, a certidão de nascimento; e a certidão de casamento, todas atualizadas.
Além disso, você precisará reunir certidões negativas para comprovar se o falecido deixou testamento, dívidas e obrigações pendentes; e se os herdeiros são aptos a prosseguirem com o inventário. É certo que algumas dessas certidões são pagas e os valores de cada uma, em média, é de R$100 (cem reais).
MAIS UMA DESPESA: O IMPOSTO
O imposto que incide sobre a transmissão dos bens é chamado de Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), cuja alíquota varia de acordo com o Estado.
No caso do Rio de Janeiro, o valor da alíquota está entre 4% a 8%.
ESSE TAMBÉM PODE SER UM GASTO: A ESCRITURA
Caso os herdeiros optem pela modalidade de inventário extrajudicial, isto é, em cartório, o documento hábil e formal para partilha dos bens é a escritura.
O valor da escritura varia de acordo com o Cartório de Notas escolhido e os atos a serem detalhados no documento.
UMA DAS ÚLTIMAS DESPESAS: O REGISTRO DO BEM
Você sabia que a maioria das pessoas acredita que apenas a escritura é documento hábil para se intitular “dono” do imóvel?
Se você está lendo esse post e também acredita nisso, pasme: você está enganado!
Para que você seja dono do imóvel é preciso efetuar o registro do bem no Cartório de Registro de Imóveis. O valor do registro varia de acordo com o valor do imóvel e os atos a serem registrados.
E POR ÚLTIMO: OS HONORÁRIOS DO ADVOGADO
O inventário deve ser acompanhado por um profissional especialista no tema, que irá conduzir o caso, efetuar diligências e acompanhar todo o procedimento para facilitar a resolução aos herdeiros.
O valor dos honorários varia de acordo com a Tabela da OAB de cada Estado, mas é comum que os advogados determinem os honorários consoante o valor total dos bens a serem partilhados ou consoante a demanda de trabalho.
O inventário é um investimento para que você efetue a transmissão dos bens da forma correta, evite despesas mais altas e possa vender ou alugar o imóvel sem o valor de mercado reduzido.
Você ainda tem dúvidas sobre o inventário? Conte a sua história para nós!
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